19 de junho de 2009

Pontos nos i's

O João Lopes, ok pronto, o senhor João Lopes, é um supra sumo quando fala de TV e Cinema. Já o dizia a Fátima Rolo Duarte.
Não sou ninguém para fazer afirmações deste tipo e já o li mais, quando comprava jornais. Porque tinha dinheiro para o fazer.
Claro que o Sound+Vision é um blogue de referência e embora seja em co-autoria, com o Nuno Galopim, ele, João Lopes, quando fala de TV e Cinema também é uma referência.
Também há quem não goste dele e lhe chame velho do Restelo e que o senhor, de vez em quando, é uma ganda Cassandra, lá isso é. Mas convinhamos são décadas e décadas de acervo de conhecimento sobre as referidas áreas. Não sei porque é que agora começaram a falar dele e da Cinamateca mas teria toda a lógica que encabeçasse tal casa. A mim não me faz confusão nenhuma e até tenho aquela pedra no sapato da crítica que ele fez do primeiro trabalho de M.I.A. mas é uma mera pedrita e irritou-me porque estive n tempo sem passar as músicas do referido álbum com receio que a miúda fosse mesmo terrorista. LOL & REBOL. Também convinhamos que nem sempre o entendo, porque a minha ignorância embora , haja quem diga que é abaixo da média, ainda assim, é gritante. Contudo, há coisas que ditas, de certa forma, fazem sentido na minha cabeça. E, apesar de estar a viver uma situação de vida complicada que decorre da governação dqueles dois tipos de que fala, não consigo deixar de concordar com isto.
Mas ainda levanto a voz e grito aos estafermos dos primeiros ministros mais uma coisa: CRIEM O RAIO QUE VOS PARTA DE UNS POSTOS DE TRABALHO aí. Dêem, a uns miúdos e miúdas giros, trabalho e que eles vos façam o trabalho de avaliação de como deverão fazer o "bonito" para as TV's e já agora vejam o que andam a fazer em termos de criações de postos de trabalho no país. Que é para não se andarem sempre a queixar e a esconder atrás de crises, economias e bancas. E no fim disto e depois de tudo ponham-se mas é a TRABALHAR, cambada de estafermos! É ano de eleições quase por tudo quanto é sítio, mas o país está á espera. À espera de melhores dias e não de vos ver a serem mártires da pátria, coitadinhos!É que só apetece mesmo girtar-lhes: VÃO MAS É TRABALHAR, Ó!
E haja alguém que mostre condignamente o que fazem, tanto o bem como o mal, para que ,o nosso já tão martirizado Portugal, possa decidir melhor quem colocar novamente no governo e a ver se, desta vez, sempre a próxima, é mesmo governo e não desgoverno! Que anda tudo a amargar velhas passas do Algarve e não, não estou a fazer uma piadinnha ao cavaquismo mas podia, bem que podia. Não é tabu falar disso, pois não? Cambada de energúmenos!

1 comentário:

  1. O José Gil tem um novo livro, um livrinho aliás, meia dúzia de páginas, de que li um bocadinho e que quando chegar o final do mês vou comprar porque merece ser lido com atenção e que, não duvido – concorde-se ou não com tudo o que ele diz – ajuda a perceber melhor esta coisa de sermos portugueses; esta coisa da identidade e da forma como o governo, os políticos, também nela se enredam.

    Depois mando-to. Há coisas que são como são porque somos como somos. Por muito discutível que isso possa ser...

    A verdade, contudo, é que faz muito tempo que não me sinto portuguesa. Não é que não me identifique com o colectivo – identifico-me no que de mau tem – mas reconheço que existe um progressivo afastamento, quase como que arrogante, do rebanho e dos seus pastores. Não é certamente a melhor atitude a tomar mas estou cansada de tanto méééééééé ao redor. De tanta cegueira que a mim também cega. De tanta alienação.

    E reconheço a alienação em mim na maneira como a realidade me produz um esgar cínico. Tudo é mais do mesmo e, por isso, porque isso é aquilo com que podemos contar e, logo, o que é seguro (se não esperarmos mais também não nos podemos desiludir) vamos andando pela vida à espera que ela se resolva sozinha.

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