13 de abril de 2009

Por falar em bicicletas




Conduzem-nas como lhes dá na real gana e onde lhes dá na real gana. Lançam-se pelos cruzamentos adiante com uma mão ocupada com o telemóvel, ou pela trela do cão. Transportam os filhos, às vezes bebés de colo, às vezes dois, sem uso de qualquer protecção, sentados apenas num assento colocado sobre a estrutura da bicicleta, à frente ou atrás. Os mais cuidadosos compram bicicletas adaptadas com um carrinho, onde, se a família for numerosa, se podem transportar todos, incluindo o cão. Existem bicicletas assim só para transporte de cães.


Há parques de estacionamento para bicicletas mas todos preferem deixá-las onde dá mais jeito, geralmente todas ao molho, presas aos postes de iluminação ou, porque são velhas – logo a hipótese de roubo é menor – encostadas às paredes ou mesmo deitadas no chão.

Conduzem-nas os novos, os velhos, os que já deviam estar quietos em casa. Percorrem curtas e grandes distâncias. Poupam nos transportes públicos, ganham em saúde, assustam os turistas que, como eu, não estão habituados a tanto pedalar e são felizes.




A alternativa à bicicleta e destinada, sobretudo, a quem tem problemas de locomoção, é a Scooter Mobile, uma sucedânea das Scooters normais, mais pequena e mais confortável. Menos veloz também. É super engraçado ver as pessoas de idade, senhoras donas avós e afins, à “bolina” pelas ruas da cidade. Só lhes falta o capacete.

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