Tenho andado a acompanhar, desde que cheguei a Haia, o programa sobre culinária da Nigella Lawson e devo dizer que fiquei rendida à forma de cozinhar da senhora. Tem uma maneira de fazer aquelas receitas todas… como se fosse a coisa mais simples da vida. É como no ballet - aquilo é dificílimo mas alguns bailarinos fazem com que pareça fácil. Até nas receitas e nos ingredientes que escolhe se vê que, apesar de requintada, é culinária acessível a qualquer um.
Nigella mostra ser uma chef de primeira. A senhora faz tudo com uma organização, limpeza e destreza que, de facto, encanta.
Sou sincera, gosto imenso de ver a forma de cozinhar e as receitas do Jamie Oliver. E, graças ao bom gosto do meu amor, já tenho um excelente livro do senhor. Contudo, de vez em quando, é um pouco desorganizado e, vá lá, pouco higiénico. E, ah, é verdade, há alguns ingredientes que o Oliver usa que são complicados de arranjar.
Até agora, parece-me que os pratos de Nigella são, de alguma forma, mais práticos, não sei bem explicar. Num dos programas fez parecer uns crepe suzette como a coisa mais sofisticada que alguma vez os amigos, que convidou para experimentarem a guloseima, provaram. Noutro programa, para o qual convidou a mãe, (ela está sempre a falar na mãe e na avó), caramba, fez um foundue de queijo em três tempos e aquilo parecia estar divinal. É, sem sombra de dúvida, um programa a seguir.
Ainda assim, ninguém me tira da ideia arranjar o livro e os DVD's da última série do Jamiezinho que anda a passar em Portugal, no Sic Mulher e que também passa aqui. Tenho sorte porque estes programas não são dobrados e assim, ainda vou entendendo uma coisa aqui e outra ali. Soube hoje, via Ciberescritas, que o livro da Nigella vai ser lançado em Portugal e também estou a pensar em comprá-lo.
As culinárias de Nigella e Jamie são diferentes mas é um prazer imenso ver qualquer um dos programas deles. Não são só as receitas e as piadolas, é outra coisa qualquer. E eu sou suspeita porque em pequena gostava de ver o programa do Chefe Silva... e mais tarde, o programa das Two Fat Ladies que também via religiosamente.
Mais recentemente, acompanhei com gosto e curiosidade o programa "Entre Pratos" de Henrique Sá Pessoa, que também tinha um modelo interessante mas que, na minha humilde opinião, parecia demasiado perfeito para ser verdade. E depois havia, também no Sic Mulher, aquele do chef de turbante, o Chakal, que era, (não sei se ainda é), pavoroso! O senhor é simpático, que sei que é, mas valha-lhe, com aquele ritmo de explicação e português macarrónico…
Macarrónico é uma palavra gira, tenho-a usado muito desde que cá estou. E, sim, os holandeses, apenas por respeito, ainda não se riram de mim quando abro a boca para falar a língua deles. Mas eu estava a falar de programas televisivos sobre culinária.
Embora, se saiba que aquilo são programas com guião, editados e re-editados, vez sem conta, em estúdio, há uma espontaneidade nos ingleses que sempre me agradou. E não entendo muito bem o porquê, pois nem são um povo com tradição na alta cozinha, (seja lá isso o que for) como, por exemplo, os franceses ou os italianos. Dos programas americanos que tenho visto, nenhum me agradou o suficiente para destacar. Quer dizer, há aquela senhora do programa da Oprah que classifica sandwiches por todos os E.U.A. e devo confessar que ela elevou o meu interesse por "sandochas" a um outro nível. Franceses e italianos ou, sei lá, de outro país qualquer, não vejo. Mas vou deixar aqui a ideia para dois modelos de programas culinários que tenho visto por cá. Não sei se a ideia original é mesmo holandesa mas, também, não é isso que importa e embora não perceba nada do que dizem, vê-se que os conteúdos originados são interessantes para este género de programas de cookery.
Nigella mostra ser uma chef de primeira. A senhora faz tudo com uma organização, limpeza e destreza que, de facto, encanta.
Sou sincera, gosto imenso de ver a forma de cozinhar e as receitas do Jamie Oliver. E, graças ao bom gosto do meu amor, já tenho um excelente livro do senhor. Contudo, de vez em quando, é um pouco desorganizado e, vá lá, pouco higiénico. E, ah, é verdade, há alguns ingredientes que o Oliver usa que são complicados de arranjar.
Até agora, parece-me que os pratos de Nigella são, de alguma forma, mais práticos, não sei bem explicar. Num dos programas fez parecer uns crepe suzette como a coisa mais sofisticada que alguma vez os amigos, que convidou para experimentarem a guloseima, provaram. Noutro programa, para o qual convidou a mãe, (ela está sempre a falar na mãe e na avó), caramba, fez um foundue de queijo em três tempos e aquilo parecia estar divinal. É, sem sombra de dúvida, um programa a seguir.
Ainda assim, ninguém me tira da ideia arranjar o livro e os DVD's da última série do Jamiezinho que anda a passar em Portugal, no Sic Mulher e que também passa aqui. Tenho sorte porque estes programas não são dobrados e assim, ainda vou entendendo uma coisa aqui e outra ali. Soube hoje, via Ciberescritas, que o livro da Nigella vai ser lançado em Portugal e também estou a pensar em comprá-lo.
As culinárias de Nigella e Jamie são diferentes mas é um prazer imenso ver qualquer um dos programas deles. Não são só as receitas e as piadolas, é outra coisa qualquer. E eu sou suspeita porque em pequena gostava de ver o programa do Chefe Silva... e mais tarde, o programa das Two Fat Ladies que também via religiosamente.
Mais recentemente, acompanhei com gosto e curiosidade o programa "Entre Pratos" de Henrique Sá Pessoa, que também tinha um modelo interessante mas que, na minha humilde opinião, parecia demasiado perfeito para ser verdade. E depois havia, também no Sic Mulher, aquele do chef de turbante, o Chakal, que era, (não sei se ainda é), pavoroso! O senhor é simpático, que sei que é, mas valha-lhe, com aquele ritmo de explicação e português macarrónico…
Macarrónico é uma palavra gira, tenho-a usado muito desde que cá estou. E, sim, os holandeses, apenas por respeito, ainda não se riram de mim quando abro a boca para falar a língua deles. Mas eu estava a falar de programas televisivos sobre culinária.
Embora, se saiba que aquilo são programas com guião, editados e re-editados, vez sem conta, em estúdio, há uma espontaneidade nos ingleses que sempre me agradou. E não entendo muito bem o porquê, pois nem são um povo com tradição na alta cozinha, (seja lá isso o que for) como, por exemplo, os franceses ou os italianos. Dos programas americanos que tenho visto, nenhum me agradou o suficiente para destacar. Quer dizer, há aquela senhora do programa da Oprah que classifica sandwiches por todos os E.U.A. e devo confessar que ela elevou o meu interesse por "sandochas" a um outro nível. Franceses e italianos ou, sei lá, de outro país qualquer, não vejo. Mas vou deixar aqui a ideia para dois modelos de programas culinários que tenho visto por cá. Não sei se a ideia original é mesmo holandesa mas, também, não é isso que importa e embora não perceba nada do que dizem, vê-se que os conteúdos originados são interessantes para este género de programas de cookery.
1º modelo: quatro pessoas entram em num concurso para ver qual deles é um verdeiro chef. Uma dessas pessoa é-o, mas vai dar pistas noutro sentido. Cada uma das quatro tem de receber as outras três e confeccionar uma refeição completa. No final do jantar, (habitualmente é um jantar), depois de provarem todos os pratos, os três convidados classificam a refeição e referem as características, se consideram que há hipóteses daquela refeição ter sido elaborada por um verdadeiro chef. No final do quarto jantar vão analisar-se as qualificações e revela-se quem é o verdadeiro chef. Ah, o programa vai-se passando em diversas cidades e, frequentemente, dá uma boa ideia da gastronomia local embora não seja esse o seu fundamento.
2º modelo: O mesmo que o anterior, mas sem a parte de haver um chef, chef e apenas haver as qualificações dos concorrentes mas sendo estes pessoas conhecidas do grande público, que convidariam para uma amena cavaqueira, ao jantar, outras três que teriam também de alinhar e retribuir o jantar e durante esses quatro programas abordar-se-iam assuntos de interesse cultural. Pronto, assim tipo magazine cultural como o câmara clara, lolll, mas com comida. Eu sei que é perigoso, mas digam lá que não era um desafio interessante?!!
Como nota de rodapé e porque também vale a pena ficam alguns links . Ah, não esquecer os vídeos no you tube que também têm as paródias de ir às lágrimas, anyway, para já ficam estes sites:
Jamie Olivier e o fan site aqui
BBC Food (está lá tudo)
Sem comentários:
Enviar um comentário